quarta-feira, 31 de julho de 2013

10 habilidades emocionais que as crianças precisam desenvolver...

Ressaltar as qualidades do seu filho e mostrar que você acredita na capacidade dele é a chave para que ele faça o mesmo. Na hora de repreendê-lo, por exemplo, foque no comportamento ruim em vez de rotulá-lo. “É preciso censurar o fato e não quem o praticou. Se eu digo a uma criança que ela é teimosa, ela vai acreditar nisso e se tornar mais teimosa”, explica Edimara de Lima, psicopedagoga e diretora da Prima Escola Montessori, em São Paulo. Reforce o que for positivo, mas não elogie sempre, só por elogiar, para não criar uma postura arrogante nem uma pessoa que não saberá lidar com críticas. No dia a dia, mostre que ele pode contar com seu apoio para realizar tarefas simples, como escovar os dentes, mas, ao mesmo tempo, dê autonomia para que ele aprenda a fazer sozinho e encontre a sua própria maneira.

Coragem
Ter medo de algo que não conhecemos ou não conseguimos entender é natural, e até esperado. Toda criança já teve medo do escuro ou do bicho papão. Para ajudar seu filho a encarar esses e muitos outros receios que vão surgir (do vestibular, de aprender a dirigir e até de conhecer a sogra), dê espaço para que ele expresse e entenda o que está sentindo. Uma boa dica é usar livros e filmes que falem sobre esses medos. O primeiro dia na escola pode parecer assustador, mas depois que ele enfrentar as primeiras horas e se acostumar com a classe vai perceber que está tudo bem, e que ele nem precisava ter ficado com tanto medo. “A coragem é essencial para que possamos aceitar desafios, ir atrás dos nossos objetivos, aprender coisas novas e defender os nossos valores”, afirma Steven Brion-Meisels, educador que há mais de 35 anos trabalha com o tema e é professor da Escola Superior de Educação de Harvard, da Lesley University (ambas nos EUA) e da Universidade de Los Andes (Bogotá, Colômbia).

Paciência
“Tá chegando?” Quantas vezes você já ouviu isso durante uma viagem longa? Aprender que não podemos controlar tudo e que é preciso saber esperar não é fácil nem para nós, adultos, imagine então para uma criança que está ansiosa, entediada ou ainda não entende totalmente a passagem do tempo. Mas as filas de banco e as salas de espera de consultórios médicos são apenas algumas das situações que vão exigir do seu filho paciência. Mostre para ele que cada coisa tem o seu tempo. Um jogo em família ou uma conversa na mesa de jantar são bons exemplos de situações cotidianas em que cada um precisa esperar a sua vez, seja para jogar ou para falar e ser ouvido.

Persistência
Quando estiver aprendendo a andar, seu filho vai se desequilibrar e cair, e por isso mesmo precisa do seu apoio e incentivo para perceber que um pouco de treino e muita persistência vão garantir seus primeiros passos. E esse é apenas um dos muitos desafios que ele vai enfrentar, então não caia na tentação de fazer tudo por ele. “O estímulo positivo é importante. Mostre que o fato de ele não ter sucesso naquele momento, naquela atividade específica, não quer dizer que ele nunca vai conseguir vencer o desafio”, diz Quézia Bombonatto, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Só assim ele vai poder traçar metas e superar os obstáculos para alcançar seus objetivos sem desistir no meio do caminho.

Tolerância
Quando vai para a escola, seu filho entra em contato com dezenas de outras crianças com realidades e comportamentos diversos e muitas vezes totalmente diferentes de tudo que ele conhece. Aprender a aceitar essas diferenças é o começo do caminho para uma convivência tranquila e harmoniosa com o outro. “É importante criar oportunidades de interações mais cooperativas, como jogos coletivos, para que a criança comece a conhecer tanto as regras quanto as necessidades dos outros”, afirma o psicólogo Ricardo Franco de Lima, especializado em Neurologia Infantil. E os seus modelos também contam muito para o desenvolvimento da tolerância do seu filho. Ele só vai aprender a compreender o outro se vir os pais fazendo isso no dia a dia. Quer um exemplo? Sua atitude com os mais velhos é que vai ajudá-lo a ter paciência com os avós e com o irmão mais novo.
Autoconhecimento
Quem sou eu? Eu gosto disso ou prefiro aquilo? Essas indagações só vão passar pela cabeça do seu filho por volta dos 3 anos. É quando ele vai começar a se questionar, a se perceber e, claro, a expressar suas vontades, agora com motivos e razões mais consistentes. Aos poucos, ele vai se conhecer melhor e isso será fundamental para que ele pense e aja com mais segurança, respeitando o que sente. Também é o primeiro passo para se relacionar com as pessoas à sua volta. “A criança aprende primeiro a se relacionar com ela mesma, a entender o que sente, para depois transferir esse conhecimento para a relação com o outro”, diz a psicopedagoga Quézia Bombonatto. Incentive seu filho a perceber quais são suas preferências, pergunte, peça para ele explicar, conte as suas próprias histórias. Sempre ofereça opções e pergunte de qual ele gosta mais e o porquê.

Controle dos impulsos
Uma sala vazia, uma criança de quatro anos e um marshmallow. A proposta é simples: ela pode comer o doce ou esperar e ganhar mais um, ficando com dois. Esse teste foi criado por um pesquisador da Universidade de Stanford (EUA) há mais de 50 anos para analisar quais crianças eram capazes de controlar suas emoções para conseguir conter seus impulsos.
O estudo voltou a analisar as mesmas crianças anos depois, no ensino médio, e aquelas que resistiram à tentação de comer o primeiro marshmallow por cerca de 20 minutos tinham um desempenho escolar maior do que as que comeram. Isso porque elas sabiam adiar a satisfação para ter uma recompensa. “Querer não é errado, mas nem sempre é possível ter o que queremos, por isso é tão importante controlar o desejo e as reações frente aos impulsos”, diz o psicoterapeuta Iuri Capelatto. Em casa, terá dias que ele vai querer comer correndo para ganhar logo a sobremesa. Mas ensine que ele deve, primeiro, esperar todos acabarem o jantar.

Resistência às frustrações
“Dizer não é a maior prova de amor que um pai pode dar”, afirma a psicóloga Ceres de Araújo. É assim, com pequenas doses de frustração, que seu filho vai aprender a lidar com as adversidades e a superar os problemas sem se deixar abater. Isso é o que os especialistas chamam de resiliência, ou seja, a capacidade de sobreviver às dificuldades e usá-las como fonte de crescimento e aprendizado. Se ele não souber lidar com pequenos “nãos”, como “aí não pode”, “é hora de ir embora”, “esse brinquedo é caro demais”, terá mais dificuldade de aceitar e superar o não do chefe ou da namorada, por exemplo. E tentar poupá-lo só vai atrapalhar. “Os pais precisam parar de confundir felicidade com satisfação de desejos. As crianças precisam ter contato com pequenas impossibilidades para poder lidar com as maiores depois”, completa a psicopedagoga Edimara. Portanto, não se culpe por ter de dizer não a ele de vez em quando. Isso só fará bem para todos vocês!
Comunicação
Conversar sobre o que seu filho fez durante o dia é um estímulo para que ele aprenda a organizar as ideias e transformá-las em frases de uma forma que os outros possam compreender. Provavelmente a primeira resposta será “legal”, mas não desista! Fazer outras perguntas ou até falar sobre o seu dia também pode ajudar. Afinal, de nada vai adiantar ele ter boas ideias se não conseguir contá-las aos outros. “Outras atividades que favorecem a interação verbal também são importantes, como contar e recontar histórias, interpretar essas mesmas histórias e ler um livro junto com os filhos”, diz o psicólogo Ricardo Franco de Lima. Mas mesmo antes de aprender a falar, o bebê já se comunica por meio de gestos e precisa ser estimulado a verbalizar. Se ele apontar para um objeto, por exemplo, em vez de entregá-lo prontamente, pergunte o que ele quer, fale o nome do objeto e dê um tempo para ele tentar articular alguns sons. Depois que ele aprender a ler e escrever, procure ensiná-lo também que, além da linguagem do bate-papo com os amigos, será importante para a vida que ele saiba o português formal, por mais complicado que isso possa parecer.
 
Empatia
Até por volta dos 2 anos, a criança só consegue ver as coisas a partir da sua perspectiva. A partir dessa idade ela já consegue se colocar no lugar do outro e pode começar a exercitar plenamente a empatia. “Para que seu filho entenda o que outra pessoa está sentindo, ele precisa de ajuda para reconhecer, nomear e expressar suas próprias emoções, bem como as consequências das suas ações”, diz o psicólogo Ricardo de Franco Lima. Diante de um conflito, pergunte por que ele agiu assim, o que pensou e sentiu e incentive-o a imaginar o que o outro está sentindo também, levantando possibilidades, mas deixando que ele mesmo crie maneiras de resolver a briga.

Fonte: Revista Educar para Crescer

Como ajudar uma criança a lidar com o divórcio dos pais

É muito complicado para uma criança entender que os pais se vão separar. É nesta altura que os sentimentos ficam à flor da pele e surgem questões mais complexas. O medo de que os pais já não gostem mais dela ou o sentimento de culpa pela separação. Mais do que se preocuparem com o divórcio, os pais devem ficar atentos aos filhos e falar abertamente com eles.

Saiba o que os atormenta:

1- Tristeza começa a conviver com a revolta
A criança sente-se triste com a separação dos pais, porque não percebe a razão da sua vida familia estar a mudar. Não quer que o pai ou mãe vá viver para outro lugar. Surge então a revolta e o sentimento de que a sua zona de conforto está a ser colocada em causa.

2- Constantes alterações de humor
Por estar assustada com o seu futuro, a criança desenvolve sentimentos de medo e constantes alterações de humor. Pensa que ninguém gosta ou se importa com ela. Fica confusa e questiona se vai voltar a ver o pai/mãe que saiu de casa. A separação leva-a a sentir-se triste, confusa, magoada e zangada, odiando e culpando os pais pelo sucedido.

3- Situação na escola
Na escola, esta situação pode refletir-se na relação com os colegas e no desempenho escolar. Dizer que um dos pais se foi embora é constrangedor e leva a criança a sentir-se diferente dos amigos. Nestas situações, os pais devem falar de imediato com os professores sobre o que se está a passar. A criança deve ser sensibilizada para o facto de não estar sozinha e de que existem muitos miúdos na mesma situação.

4- Os pais devem apoiar os filhos
Muitas vezes os pais perdem a paciência um com o outro, acabando por descontar a raiva nos filhos. É muito importante saber falar com as crianças nesta fase. Caso contrário, os pensamentos que referimos nos pontos acima tornam-se reais. Os filhos não têm culpa da separação dos pais. A criança deve sentir-se amada e respeitada.

5- Tirar partido
Uma coisa é conversar com o seu filho sobre a separação, outra é fazê-lo escolher por um dos pais. A criança deve manter o contato com os pais e obter respostas às suas perguntas, mesmo que não lhes diga respeito.

6- Devem poder falar com alguém
A criança deve poder falar com os pais sobre a separação deles...E estes devem fazer com que o filho entenda que eles continuam a ser os mesmos e que a separação é entre eles e não entre o filho. Os sentimentos para com este nunca mudam.

7- Receber uma nova família
Grande parte da preocupação dos filhos acontece quando os pais arranjam um parceiro. A esperança que tinham de voltar a ver os pais juntos desaparece. Cabe aos educadores falar com a criança sobre estas possíveis situações e fazê-las entender que o amor por eles não será alterado. A criança precisa de tempo para se ambientar, e isso pode levar dois a três anos.


Foto: Como ajudar uma criança a lidar com o divórcio dos pais

É muito complicado para uma criança entender que os pais se vão separar. É nesta altura que os sentimentos ficam à flor da pele e surgem questões mais complexas. O medo de que os pais já não gostem mais dela ou o sentimento de culpa pela separação. Mais do que se preocuparem com o divórcio, os pais devem ficar atentos aos filhos e falar abertamente com eles.

Saiba o que os atormenta:

1- Tristeza começa a conviver com a revolta
A criança sente-se triste com a separação dos pais, porque não percebe a razão da sua vida familia estar a mudar. Não quer que o pai ou mãe vá viver para outro lugar. Surge então a revolta e o sentimento de que a sua zona de conforto está a ser colocada em causa.

2- Constantes alterações de humor
Por estar assustada com o seu futuro, a criança desenvolve sentimentos de medo e constantes alterações de humor. Pensa que ninguém gosta ou se importa com ela. Fica confusa e questiona se vai voltar a ver o pai/mãe que saiu de casa. A separação leva-a a sentir-se triste, confusa, magoada e zangada, odiando e culpando os pais pelo sucedido.

3- Situação na escola
Na escola, esta situação pode refletir-se na relação com os colegas e no desempenho escolar. Dizer que um dos pais se foi embora é constrangedor e leva a criança a sentir-se diferente dos amigos. Nestas situações, os pais devem falar de imediato com os professores sobre o que se está a passar. A criança deve ser sensibilizada para o facto de não estar sozinha e de que existem muitos miúdos na mesma situação.

4- Os pais devem apoiar os filhos
Muitas vezes os pais perdem a paciência um com o outro, acabando por descontar a raiva nos filhos. É muito importante saber falar com as crianças nesta fase. Caso contrário, os pensamentos que referimos nos pontos acima tornam-se reais. Os filhos não têm culpa da separação dos pais. A criança deve sentir-se amada e respeitada.

5- Tirar partido
Uma coisa é conversar com o seu filho sobre a separação, outra é fazê-lo escolher por um dos pais. A criança deve manter o contato com os pais e obter respostas às suas perguntas, mesmo que não lhes diga respeito.

6- Devem poder falar com alguém
A criança deve poder falar com os pais sobre a separação deles...E estes devem fazer com que o filho entenda que eles continuam a ser os mesmos e que a separação é entre eles e não entre o filho. Os sentimentos para com este nunca mudam.

7- Receber uma nova família
Grande parte da preocupação dos filhos acontece quando os pais arranjam um parceiro. A esperança que tinham de voltar a ver os pais juntos desaparece. Cabe aos educadores falar com a criança sobre estas possíveis situações e fazê-las entender que o amor por eles não será alterado. A criança precisa de tempo para se ambientar, e isso pode levar dois a três anos.

Fonte: www.educacao.te.pt 

Assessoria de Comunicação/SEMED.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Beneficios da Leitura

Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo.
Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.
Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação.
Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos
Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias
Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.
Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.
Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.

Foto: Benefícios da Leitura

Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo.

Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.

Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação.

Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos

Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias

Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem. 

Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor. 

Assessoria de Comunicação/SEMED.


7 dicas para criar um filho responsável



1. Seja o modelo
Dar responsabilidades para as crianças desde cedo é essencial. Faz parte da educação de valores e de disciplina para a vida, conforme ressalta Adriana Friedmann, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (NEPSID) e fundadora no Brasil da rede Aliança pela Infância. "As crianças começam imitando os pais nas suas próprias atitudes e formas de cuidar, arrumar, organizar, limpar, cuidar. Por isso é tão essencial o fazer dos pais, antes de dar essas responsabilidades, pois a criança naturalmente irá imitá-los. De início, no seu faz de conta e, depois, na vida real", afirma Adriana.

2. Peça que todos participem das tarefas do lar
Os cuidados com a casa devem ser responsabilidade de todos da família, mesmo quando essa família conta com a ajuda de uma empregada doméstica. "Cada um na casa deve ter suas tarefas, não pode ficar tudo sob a responsabilidade da mãe ou da empregada", diz Maria Rocha, coordenadora pedagógica do Colégio Ápice, de São Paulo. Se a criança cresce vendo o que o pai não precisa fazer nada no lar, vai questionar por que ela precisa participar. Da mesma forma, meninos e meninas devem ter as mesmas responsabilidades. Já se foi o tempo em que esta ou aquela tarefa eram determinadas como "trabalho de mulher".

3. Ensine seu filho a cuidar do que é dele
Desde bem pequenas, as crianças devem aprender a cuidar de si mesmas e de suas coisas. Depois de brincar, os pais devem orientar os filhos a guardar e organizar seus brinquedos. No começo, devem fazer isso junto com eles e, depois, deixar que façam sozinhos. Mas é importante usar o discurso certo ao fazer a tarefa junto com o filho: "Não diga me ajude a arrumar os seus brinquedos, porque isso vai mostrar à criança que essa é uma responsabilidade da mãe ou do pai, quando na verdade é dela. O certo é dizer vou ajudar você a guardar seus brinquedos para mostrar como se faz", diz Maria Rocha, coordenadora pedagógica do Colégio Ápice, de São Paulo

4. Mostre que é preciso cuidar do que é de todos
As responsabilidades das crianças não se resumem apenas às coisas que dizem respeito a elas mesmas, mas também aquilo que é de todos, que é coletivo. "O importante é mostrar que na família todos precisam colaborar e revezar as responsabilidades", afirma Adriana Friedmann, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (NEPSID). Portanto, não basta ter seu quarto ou brinquedos arrumados. As crianças também devem participar das tarefas domésticas, como tirar e por a mesa para as refeições, varrer o chão, tirar o lixo, etc.

5. Saiba quais são as tarefas para cada idade
> Até os 3 anos, você pode ensinar seus filhos a cuidar de seus brinquedos, ajudando-os a guardar e organizar.
> "Dos 3 aos 4 anos - ainda em forma de brincadeira - já dá para começar a ensinar a vestir as próprias roupas, cuidar dos brinquedos e ajudar os adultos na cozinha a pegar objetos que não ofereçam perigo. É importante que o adulto sempre esteja por perto", explica Adriana Friedmann, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (NEPSID).
> Por volta dos 4 anos, a criança já pode fazer algo sozinha, como trocar a água do cachorro ou recolher o lixo, conforme diz Maria Rocha, coordenadora pedagógica do Colégio Ápice, de São Paulo. "Uma sugestão é estabelecer horários para a criança fazer a tarefa, criando assim uma rotina", diz Maria.
> Dos 5 aos 6 anos, seu filho já pode arrumar o próprio quarto e brinquedos, passar pano para tirar o pó, ajudar a por ou tirar a mesa e molhar as plantas.
> Entre os 7 e os 9, você pode ensiná-lo a atender o telefone e anotar recados, orientando-o sobre como falar com quem está do outro lado da linha. Nessa idade pode ainda ajudar a cuidar de irmãos mais novos.
> Com 10 a 12 anos, a criança já pode aprender a lavar roupas e ajudar os adultos a cozinhar, sempre com supervisão e cuidados com a segurança. "Em famílias com crianças de idades diferentes, é comum que os pais queiram nivelar as atividades pela idade do filho menor, para que todos façam as mesmas tarefas e ninguém se sinta prejudicado. Mas isso não está certo. Os filhos mais velhos devem ter mais responsabilidades, de acordo com sua idade", afirma Maria Rocha.

6. Não faça pelo seu filho o que é tarefa dele
Assim como os pais não devem fazer a lição de casa dos filhos, mas ajudá-los em suas dúvidas, não devem também fazer as tarefas domésticas das crianças quando elas se esquecem ou se recusam a fazê-las. "Fazer a lição de casa ou as tarefas pelo filho só prejudica o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Pode ser um caminho mais 'rápido' e, aparentemente fácil para os pais, mas no futuro terá consequências prejudiciais para a autonomia da criança", afirma Adriana Friedmann, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (NEPSID).

7. Converse com seus filho e diga as regra
Gritar e usar de violência definitivamente não são o caminho para conseguir que seu filho execute as tarefas domésticas e seja responsável. "O diálogo é fundamental tanto para os pais compreenderem porque a criança não realiza o que lhe é solicitado, quanto para a criança saber que sempre poderá ter um canal de conversa com os pais. Gritar ou usar qualquer outra forma de violência ou autoritarismo surtem o efeito contrário e podem tornar a criança revoltada, agressiva ou arredia à realização de quaisquer tarefas", diz Adriana Friedmann, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento (NEPSID). Para Maria Rocha, coordenadora pedagógica do Colégio Ápice, de São Paulo, quando as crianças são bem pequenas, os pais podem dar reforços positivos a cada tarefa executada: "Você pode combinar com a criança de pintar 5 carinhas felizes em uma folha de papel ou caderno quando ela guarda os brinquedos, por exemplo". Para as crianças mais velhas, segundo ela, vale estabelecer as consequências caso as tarefas não sejam cumpridas, como retirar um valor da mesada ou não deixá-las fazer algo de que gostam.

Não percam Grande Arraial da Escola São José de Ribamar


Assessoria de Comunicação/SEMED.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Acesso à Universidade



Válido inicialmente por dez anos a partir de agosto de 2012, o regime de cotas sociais no ensino brasileiro garante 50% das vagas das universidades federais e dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia aos alunos que estudaram durante todo o ensino médio em escola pública. Por isso, está excluído do sistema quem estudou em escola particular, mesmo que por curto período.
Cotas sociais
As cotas sociais permitem que os estudantes brasileiros das escolas públicas, grande parte deles com baixa renda familiar, tenham melhores condições de ingressar nas universidades públicas.
O total de vagas designadas aos alunos egressos de escolas públicas é dividido da seguinte forma: metade para estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e metade para aqueles com renda familiar superior a 1,5 salário mínimo.
Para cada uma dessas condições de renda, um percentual das vagas é destinado a quem se autodeclarar preto, pardo ou indígena na mesma proporção em que esses segmentos são encontrados no estado onde está instalada a instituição de ensino, de acordo com o mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Cotas raciais
Incluídas nas cotas sociais, as cotas raciais são uma das principais medidas afirmativas adotadas em defesa da população afro-brasileira, pois proporcionará a inserção de maior contingente de negros na rede universitária do País. Afinal, há historicamente grande desproporção no número de universitários brancos (31,1%), pardos e pretos (13,4% e 12,8%, respectivamente), de acordo com Censo 2010 do Ministério da Educação.
O critério da raça é autodeclaratório, assim como ocorre com o censo demográfico e demais políticas de afirmação no Brasil. Assim, ficam proibidas bancas de avaliação de cor, por exemplo.
No entanto, é dever das instituições de ensino conferir a veracidade das informações sobre a renda familiar e dos documentos exigidos para a matrícula. Para isso, poderão ser realizadas entrevistas e visitas em domicílio, consultas a cadastros em bancos de dados socioeconômicos, extratos bancários, declarações de Imposto de Renda e contracheques. Segundo a lei, a prestação falsa de informações culminará no cancelamento da matrícula.
As universidades terão quatro anos para se adaptar e cumprir integralmente a reserva de metade das vagas. Já em 2013, devem reservar no mínimo 12,5% das vagas de cada curso e turno aos cotistas.

Nos primeiros quatro anos, a contar a partir de agosto de 2012, os estudantes inscritos podem concorrer simultaneamente pelo critério de cotas e pelo de ampla concorrência, uma vez que as vagas serão oferecidas gradativamente. A lei permite que as universidades preencham primeiramente as matrículas do sistema universal, inclusive por estudantes oriundos de escolas públicas que tenham bom desempenho, liberando assim mais vagas para cotistas.
As reservas de vagas nas instituições federais serão acompanhadas e avaliadas por um comitê, composto por dois representantes do Ministério da Educação (MEC), dois representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), além de um integrante da Fundação Nacional do Índio (Funai).
A Lei de Cotas obriga o mínimo de aplicação das vagas, mas as universidades federais têm autonomia para instituir reservas de vagas suplementares, por meio de políticas específicas de ações afirmativas.

Fonte: Brasil.gov.br

Alfabetização - Métodos

Alfabetização é o termo que usamos quando nos referimos à aprendizagem da leitura e da escrita. Um indivíduo que sabe ler e escrever é considerado uma pessoa alfabetizada.

MÉTODOS DE ENSINO
São vários os métodos para se alfabetizar. Falaremos sobre os mais utilizados:
1- Métodos de alfabetização predominantemente sintéticos
2- Métodos de alfabetização predominantemente analíticos

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO PREDOMINANTEMENTE SINTÉTICOS
São métodos que levam o aluno a combinar elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas.
Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:
  • alfabéticos ou soletrativos
  • silábicos
  • fonéticos

Alfabéticos ou soletrativos

O aluno aprende:
  • o nome das letras nas formas maiúscula, minúscula, manuscrita, etc.
  • a seqüência do alfabeto.
  • a combinar as letras entre si, formando sílabas e palavras.
Silábicos
O aluno aprende inicialmente a sílaba, a combinação entre elas e chega à palavra.
Fonéticos
O aluno aprende inicialmente os sons das letras isoladas e depois reúne em sílabas que formarão as palavras.

MÉTODOS PREDOMINANTEMENTE ANALÍTICOS
São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para chegar às partes que o compõem.
Os métodos predominantemente analíticos podem ser:
  • palavração
  • sentenciação
  • contos ou historietas
  • natural
Palavração


O aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais. É usada a memória visual. Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.

Sentenciação
O aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.

Contos ou historietas
É uma ampliação do método de sentenciação. O aluno parte de pequenas histórias para chegar nas palavras, sílabas e com estas sílabas formar novas palavras.

Natural
O método natural parte de um pré-livro que contém registros de conversas da classe sobre determinado assunto. É apresentado aos alunos aos poucos para a sua visualização. Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra. A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.
 
Fonte: Blog, O Mundo da alfabetização

Rematricula dos alunos do Polo Darcy Ribeiro em Tutóia

ATENÇÃO TODOS OS ALUNOS DO POLO DARCY RIBEIRO EM TUTOIA - MA
PERÍODO DE REMATRÍCULA: 19 a 23 de Agosto de 2013
HORÁRIO: Manhã (8:00 às 11:00) e Tarde (14:00 ás 17:00)
Fiquem atentos aos prazos e lembrem-se, a ficha de rematrícula precisa ser assinada.
 

Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação Darcy Ribeiro
Tutoia - MA




Assessoria de Comunicação/SEMED.

Crianças de até seis anos serão beneficiadas com ações de saúde na escola

Nas creches serão oferecidas ações de estímulo da alimentação adequada, do cuidado à saúde bucal, e da identificação precoce de problemas visuais
Crianças de 0 a 6 anos serão incluídas nas ações do PSE promoção de saúde e de prevenção de doenças e agravos
Com a intenção de reduzir os casos de anemia, desnutrição, obesidade, magreza e problemas visuais e de audição em crianças de até seis anos, o Ministério da Saúde decidiu incluir creches e pré-escolas públicas no Programa Saúde na Escola (PSE).  A ação terá um impacto de R$ 175 milhões ao ano e faz parte do Programa Brasil Carinhoso, voltado para famílias com filhos de até 6 anos vivendo em extrema pobreza no País. Com novos critérios de adesão, os municípios têm até o dia 15 de julho para participar do programa.
Ao longo do ano, serão desenvolvidas na rotina das creches e pré-escolas públicas ações de prevenção e de promoção do desenvolvimento saudável por meio de estímulo da alimentação adequada, do cuidado à saúde bucal, e da identificação precoce de problemas visuais.
Para a ampliação do PSE, os critérios de adesão dos municípios foram modificados. A partir de agora, todas as cidades poderão aderir ao PSE, independentemente do tipo de Equipes de Saúde da Família na região. Assim, poderão participar, além das equipes de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, equipes fluviais e ribeirinhas, por exemplo.
Capacitação de profissionais
Para que a ação dê certo, educadores e profissionais de saúde do programa serão capacitados a identificar problemas de saúde ou atraso de alguma vacina no calendário de imunização infantil, alertando os responsáveis para a atualização vacinal ou para a necessidade de encaminhar a criança à Unidade Básica de Saúde próxima de sua casa para o tratamento e o cuidado necessário.
O calendário vacinal dessa faixa etária inclui 11 vacinas que protegem com 15 doenças, entre elas poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, meningites, tétano, coqueluche, difteria e rotavírus.
Adesão
O processo de adesão para a este ano, que começou em maio termina no próximo dia 15 de julho. Até o momento, 3.533 municípios confirmaram a participação, que vão contar com 52,2 mil Equipes de Saúde da Família podendo beneficiar a 13,5 milhões de alunos em todo o País.
O ministério também definiu novos cálculos de repasse financeiro que terão como base o número de educandos contemplados no município, condicionado à capacidade de cobertura da Atenção Básica. O valor máximo de incentivo financeiro para o programa será de R$ 3 mil por ano para até 599 educandos e mais R$ 1 mil para cada acréscimo entre 1 e 199 educandos, a partir de 599.
Saúde na Escola

Criado em 2007 por meio de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, o Programa Saúde na Escola promove uma ação permanente de conscientização e de acompanhamento para a melhoria da qualidade de vida dos estudantes das escolas públicas brasileiras.
O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos à saúde e de atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
As ações de educação e saúde do PSE ocorrerão nos territórios pactuados entre os gestores municipais de educação e de saúde definidos segundo a área de abrangência das Equipes de Saúde da Família (Ministério da Saúde), tornando possível a interação entre os equipamentos públicos da saúde e da educação (escolas, centros de saúde, áreas de lazer como praças e ginásios esportivos, outros).
As ações do PSE devem estar pactuadas no projeto político-pedagógico das escolas. Esse planejamento deve considerar: o contexto escolar e social e  o diagnóstico local de saúde do educando.

Fontes:

Estados e municípios receberam mais de R$ 500 milhões com o Cartão da Defesa Civil

O Cartão de Defesa Civil beneficiou, até julho de 2013, 111 municípios em 20 estados do País
O Cartão da Defesa Civil concede mais agilidade aos repasses financeiros para cidades em situação de emergência

Cerca de R$ 504,8 milhões já foram disponibilizados a ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em estados e municípios em situação de emergência. O Cartão de Pagamento da Defesa Civil, que disponibiliza recursos locais em situação de emergência, já alcançou 111 municípios em 20 estados do País.
 Desde sua implantação, em 2011, até julho deste ano, mais de 600 municípios, em 22 estados, já aderiram ao mecanismo do cartão, que concede mais agilidade aos repasses financeiros para cidades em situação de emergência e estado de calamidade pública. ”O Cartão de Defesa Civil tem dois objetivos fundamentais. Um deles é a agilidade na transferência de recursos e o segundo é a transparência, para que a sociedade consiga enxergar e fiscalizar a aplicação dos recursos federais em sua cidade”, explicou Karine Lopes, coordenadora de Articulação e Gestão da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional.Mensalmente, os dados referentes aos gastos com o Cartão de Defesa Civil são repassados pelo Banco do Brasil à Controladoria Geral da União (CGU) e publicados no Portal da Transparência.
Municípios que possuem o Cartão de Defesa Civil
 Com 248 municípios, a região Sudeste foi a que mais aderiu cidades ao cartão, até o momento. O Amazonas foi o estado com mais recursos repassados, devido a cheia dos rios da região ocorrida em 2012. Foram R$ 67,8 milhões para 51 municípios, além de repasses para o governo estadual.
Os recursos destinam-se à aquisição de material de higiene, alimentação, dentre outros serviços relacionados às ações de defesa civil. O uso do cartão é proibido para compras parceladas, saque de dinheiro em espécie e uso no exterior.
Simulados
Os simulados têm como objetivo ensinar a população que vive em áreas de risco a agir em situações de desastres.Os profissionais em Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal participam, durante toda esta semana, de oficina que antecede a realização do Simulado de Defesa Civil na cidade. Além do Cartão de Pagamento de Defesa Civil, os instrutores tiveram aulas sobre Sistema Nacional de Monitoramento, Alerta e Alarme; o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID); Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil; Legislação Federal, dentre outros.
Os estados do Nordeste, Mato Grosso do Sul e Goiás já realizaram seus simulados. As regiões Sul, Sudeste e Norte serão contempladas ao longo de 2013. No próximo sábado (13) será a vez de Mato Grosso. Brasília (DF) deve promover seu simulado na segunda quinzena de setembro.

Cartão de Pagamento de Defesa Civil
O cartão deve ser usado exclusivamente em situações de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. O contrato de adesão será efetuado no momento de abertura de conta de relacionamento específica para a movimentação dos valores junto ao Banco do Brasil. O cartão é isento de taxa de adesão e anuidade. É vedado saque em espécie, compras parceladas e uso no exterior do País.
 

Atenção Pais, Autoridade e Disciplina.

A verdadeira autoridade se baseia no velho e bom exemplo de autodisciplina. Mas como é fácil confundir os diferentes sentidos dessa palavra, encontramos muitos pais que apenas se lembram e usam um desses seus significados: castigar e dar ordens. O que está longe do verdadeiro sentido da autoridade como geradora de disciplina, ou melhor ainda de autodisciplina.
Disciplina vem da palavra “Discipulus”, ou seja “alguém que aprende”. Assim, disciplina não pode ser imposta pela força, pois isso contraria o princípio básico, da idéia de que ser disciplinado implica na admiração espontânea por alguém que nos incentiva a sermos parecidos com ele.
Exige auto controle e serenidade, indispensáveis para transmitir segurança e admiração a uma criança.
Para promoverem esse compromisso da criança com certos princípios e comportamentos que desejem que seus filhos tenham, os pais devem se basear na necessidade de apego das crianças a eles e lhes dar a oportunidade de aprenderem no dia a dia observando o seu comportamento.
As crianças pequenas , até mesmo para se sentirem protegidas , tendem a admirar e imitarem seus pais . Elas os vêem como perfeitos e mesmo quando essa idéia é posta em dúvida, continuam se esforçando para acreditar que eles são modelos para o mundo.
Ao crescerem, seu círculo de conhecimentos vai aumentando enquanto a sua ingenuidade vai diminuindo e começam a admirar e querer imitar outras pessoas, como professores e amigos.
O desejo das crianças de serem amadas pelos pais, permanece por muito tempo e por isso tendem a serem “discípulos” desses até uma época além da infância. Quanto mais forte esse vínculo, menos chance terão de admirar e imitar líderes negativos durante sua adolescência.Por isso é importante se preocupar com a disciplina desde cedo.
Crianças tendem a querer sempre ser discípulo de seus pais, ou seja, seguir sua disciplina pessoal como exemplo, em uma admiração amorosa. Ensinar pelo exemplo é um desafio pois exige grande dose de autocontrole e disciplina no dia a dia e em todas as áreas de nosso comportamento. Mas o resultado compensa.
É importante nos lembrarmos que mesmo que a criança ame muito e admire seus pais e os queira imitar e agradar e sempre procure agir com a disciplina imposta por eles, essa é uma tarefa difícil para alguém tão frágil.
E mais difícil será se os pais não transmitirem segurança e uma imagem clara do que eles desejam que o filho imite e aprenda.
A atitude dos pais como modelo e a compreensão pelos deslizes ocasionais dentro de um padrão de serenidade, serão muito mais atuantes na formação da criança, do que castigos, longas conversas ou reprimendas.
Quem não se lembra como se sentia frustrado e humilhado quando os pais o castigavam ou forçavam a fazer coisas absolutamente contra a sua vontade, sem nenhuma consideração?
Lembrando de nossa própria infância, teremos meios seguros de compreender como o desejo impaciente de alguns pais em querer moldar os filhos é contraproducente.
O que se deve ensinar é o limite, o dever e o direito, pois assim a criança aprende que a cada ação, existe uma conseqüência. Que não significa castigo, mas uma tomada de responsabilidade sobre seus atos. Isso é disciplinar, ensinar o autocontrole . Com o castigo não se cria autocontrole e portanto não se tem disciplina verdadeira. Disciplinado é quem age corretamente de acordo com padrões introjetados de conduta ao longo de sua vida, mesmo quando está sozinho. É a questão da ética e da moral.
Desde bebê o ser humano observa e imita o meio ambiente. Assim, a clareza naquilo que se deseja da criança é importante desde o princípio. Proibir coisas e em seguida permitir, não cria padrões sólidos de conduta e é um comportamento que deve ser evitado a todo custo.
Crianças criadas com rotinas saudáveis, adequadas à sua idade, tendem a ser muito mais equilibradas em seu comportamento durante a adolescência.
De modo geral, até os três anos, a criança deve ser introduzida com afetividade nas suas primeiras tarefas familiares: arrumar seus brinquedos, guardar seus pertences, treinar atos de higiene pessoal, aprender a falar com as pessoas de forma educada, respeitar as coisas dos outros, cumprir ordens dos mais velhos, etc. A responsabilidade se ensina nessa idade. E é claro que também depende do exemplo!
Com a ida à escola , novas exigências são introduzidas em suas vidas, através do contato com os professores e coleguinhas. Erram os pais que sempre dão razão aos filhos quando estes são repreendidos na escola: as crianças sabem quando estão agindo em desacordo com a disciplina que introjetaram em sua casa e perceberão facilmente que seus pais não estão sendo coerentes e serenos em sua atitude. Além disso, se os pais o confiaram a alguém, no caso na sua professora, torna-se conflitivo para a criança que estes contradigam a autoridade dessa pessoa!
Crianças com mais de sete anos, têm condições de responderem por boa parte de seu comportamento e os pais devem com afetuosa compreensão, procurar recordar-lhes de exemplos de atitudes que lhes foram passadas em casa. Não se trata de ser complacente , mas de não ser intransigente com a própria natureza humana.Crianças criadas com disciplina , reagem bem a esse tipo de conduta.
Saber distinguir o certo do errado significa dominar interiormente uma escala de valores , possuir a autodisciplina, que só uma educação criteriosa e cuidada permite formar.
Se os pais tiverem comportamentos coerentes com seus ensinamentos e agirem de forma clara e serena, as crianças se sentirão com liberdade de questioná-los em relação ao que lhes parece certo e errado.
Repreender é tarefa para ser feita em um momento de calma e com serenidade. Gritos e castigos físicos não condizem com disciplina e exemplo. Esperar a hora certa é tão importante quanto encontrar as palavras certas para criticar, explicar, repreender, mostrar as conseqüências dos atos.
Críticas sempre são bem vindas quando são feitas de forma amorosa e construtiva. Quando apontam um caminho, quando acrescentam esclarecimentos. Mas para criticar é preciso também ter autodisciplina , ser um adulto bem formado e fazê-lo de modo sereno.

 
Autora: Maria Irene Maluf – Especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, Coordenadora/SP do Curso de Especialização em Neuropedagogia do Instituto SaberCultura

domingo, 28 de julho de 2013

I SEMINÁRIO DE PRÁTICAS CURRICULARES

Aconteceu nos dias 25 e 26 de julho de 2013 as 19:00hrs no Pólo Darcy Ribeiro em Tutóia- MA o I Seminário de Praticas Curriculares.
O evento contou com a participação de todos os alunos e funcionários do Polo, além da presença do Professor José Carlos Ramos, representando a ACALT e da Professora  Maria José Brandão Ramos, representando a Secretária de Educação do município.




















 Assessoria de Comunicação/SEMED.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

COMO ADAPTAR O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NA ESCOLA?

O QUE PRETENDO COM ESTE ENCONTRO?
  • I - orientar aos profissionais da educação sobre os recursos existentes para construir o processo de adaptação dos alunos com síndrome de Down na escola;
  • II - informar os pais e/ou responsáveis de alunos sobre os aspectos da adaptação escolar, aos quais seus filhos têm direito.
O que é o currículo?
O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a execução dos objetivos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar no contexto educativo. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que, como e quando avaliar.
O que seria adaptações curriculares na escola?
  • As adaptações curriculares são estratégias educativas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em alguns alunos com necessidades educativas específicas;
  • trata-se de uma programação que contém objetivos, conteúdos e avaliações diferentes para alguns alunos especificamente;
  • sentido restrito, o conceito de adaptação curricular se refere a aquelas adequações de índole mais específica que se realizam pensando exclusivamente nos alunos com necessidades educativas especiais que não são necessárias para o resto dos alunos.
Perguntas que devem ser levadas em conta na hora de formular estratégias de adaptação...
Pensemos então numa adaptação curricular individual
O objetivo de criar uma adaptação curricular de modo individualizado, pretende otimizar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno. Não se centra no problema da criança e sim na ajuda que essa necessita para alcançar os objetivos que se propõe. A avaliação é feita para identificar suas necessidades e determinar a ajuda necessária.
Deve levar em conta:
• Uma valorização multidisciplinar do aluno e do contexto.
• Uma proposta curricular baseada nas necessidades detectadas em referência ao currículo ordinário.
• Critérios e procedimentos para tomar decisões sobre a promoção do aluno.
A Adaptação Curricular Individual deve ser feita por um conjunto de profissionais (coord. Pedagógico, psicopedagogo da rede, professor da SRM , professor da sala regular e será posta em um Documento Individual de Adaptação Curricular, que deve constar de:
  • • Dados de identificação do aluno.
  • • Dados de identificação do documento: data de elaboração/duração, pessoas implicadas e função que desempenham,…
  • • Informação sobre a história pessoal e educativa do aluno.
  • • Nível de competência curricular.
  • • Estilo de aprendizagem e motivação para aprender.
  • • Contexto escolar e sócio-familiar.
  • • Proposta curricular adaptada.
  • • Concretização de recursos humanos e materiais.
  • • Acompanhamento e avaliação: Modificações sobre as decisões curriculares, mudanças na modalidade de apoio, colaboração com a família, possíveis decisões sobre sua promoção…
E como seriam os objetivos que contemple um aluno com síndrome de Down?
Os objetivos que nós definimos para uma criança são a base de toda a sua programação, já que deles vão depender os conteúdos e as atividades que vamos realizar.
Em determinadas ocasiões, como dito anteriormente, bastará modificar as atividades ou a avaliação, mas nos casos das adaptações curriculares significativas é preciso modificar ou eliminar determinados objetivos do currículo, ou incluir outros que consideremos necessários.
Se há algo importante nas adaptações curriculares das crianças com síndrome de Down é a necessidade de decompor os objetivos em objetivos parciais.
Os objetivos têm que ser:
Individuais. Nenhuma criança é igual a outra, e uma criança com síndrome de Down tampouco. A programação deve ser dirigida a cada aluno em concreto.
Prioritários. É preciso estabelecer prioridades, porque nem tudo se pode conseguir.
Os objetivos têm que ser:
Funcionais. O que para umas crianças é funcional, nem sempre é para todas. Por exemplo, na hora de fazer a pinça digital, alguns meninos com síndrome de Down mostram mais precisão com os dedos polegares e médios. O professor deve perguntar-se o que é o que se pretende: que a criança seja capaz de agarrar objetos pequenos ou escrever funcionalmente com uma pinça “incorreta”, ou conseguir uma pinça perfeita a custo de que esta seja menos funcional. Ou, por outro lado, o que é mais funcional: que a criança aprenda a comer por si só, que seja mais autônomo e tenha mais habilidades sociais, ou que seja capaz de comunicar-se em inglês.
Os objetivos têm que ser:
Seqüenciais e estruturados. Devemos escolher aqueles objetivos que são base para futuras aquisições necessárias e dividir os objetivos gerais em objetivos específicos.
Avaliáveis, operativos e mensuráveis. Se nos colocarmos como objetivo “que melhore sua atenção”, isso não é operacional já que é muito relativo. É bastante previsível que melhore a atenção de uma criança, mas não sabemos quanto melhorou.
Avaliação
A avaliação das aprendizagens dos alunos com necessidades educativas especiais, naquelas áreas que tenham sido objeto de adaptações curriculares, deve ser feita tomando como referência os objetivos e critérios de avaliação fixados para eles.
QUESTÕES PRÁTICAS DA SALA DE AULA O receio do professor
O professor(a) diante de um aluno com SD, pode ficar receoso devido ao desconhecimento do tema e aos preconceitos à diversidade. Este professor(a), além de rever o modo como ensina, terá a oportunidade de rever seus conceitos e adaptar-se internamente para incluir. Preparar-se para receber este aluno é preparar para crescer. É ter a coragem para abrir-se para o desconhecido.
A ANSIEDADE
A ansiedade pode ser positiva ou negativa. Sendo positiva, ela leva à busca de informações, instiga a curiosidade. Sendo ela, negativa, congela, impede atitudes, traz consigo a tendência de se dedicar menos...
A TRANQUILIDADE
Estará presente no professor que encara este aluno como mais um, naquele que segue uma abordagem individualizada de ensino, que tem informações atualizadas sobre a Síndrome, ou que simplesmente acredita que todas as crianças, devidamente orientadas e mediadas, aprendem.
A INDIFERENÇA
Talvez seja o sentimento que traz mais riscos à aprendizagem do aluno. O professor que encara seus alunos de modo indiferente e superficial, colocar-se em um papel passivo na inclusão da criança com qualquer tipo de dificuldade, ou que optar em não enfrentar ou reconhecer a situação de aprendizagem de seu aluno, terá poucas chances de sucesso.
UM PASSO IMPORTANTE
DIAGNOSTICO DAS CONDIÇÕES DO ALUNO
O que significa receber um aluno com SD na sua sala?
Seria, antes de tudo, outro aluno.
  • Crianças com SD são muito diferentes entre si, com variados níveis de funcionamento cognitivo, lingüístico, emocional e social;
  • Uma outra questão importante é o parecer dos pais do aluno, laudos de desenvolvimento dos terapeutas que o acompanham, ficha de observações dos professores ou da escola anterior, objetivando traçar o conhecimento que o aluno traz.
  • De posse das informações vindas das diferentes fontes, será possível delinear os caminhos a seguir (ABORDAGENS), as metas a atingir (CONTEÚDOS) e as ferramentas a utilizar (ESTRATÉGIAS);
  • Deixar que as coisas aconteçam no seu tempo;
  • Saber desta criança, conhecer sobre a Síndrome, sobre o histórico escola e de vida é sem dúvida importante.
Quando se deve apoiar?
  • Os conteúdos podem ser trabalhados antes, durante e depois da aula;
  • Uma vez determinados os objetivos para o aluno, se faz uma sequenciação, distribuindo os conteúdos por sessões;
  • Cada sessão de aula deverá ter, portanto um plano de trabalho claro e conteúdos definidos, que podem ser explicados a criança antes da aula, de modo que chegue a classe com noções básicas do que vai ser visto.
Quando se deve apoiar?
  • O aluno com SD pode receber reforço depois da explicação ao grupo, depois da aula, de maneira que em outro horário reveja os aspectos que não entendeu ou que não teve tempo suficiente para assimilar;
  • Pode também receber reforço durante a aula, como a ajuda de um outro professor, de um colega ou do próprio professor regente, logo após a explanação para toda a turma;
  • De acordo com a situação de cada escola, pode-se apoiar o aluno com SD antes e depois da aula, preparando-o previamente e reforçando posteriormente o trabalho feito na classe.
AÇÕES DE ACOLHIMENTO
  • Os coleguinhas da sala podem receber uma breve explicação sobre a Síndrome de Down;
  • A forma de interação do aluno com SD com os demais colegas, terá como modelo a interação entre este aluno e seu professor(a);
  • Realizar atividades com diversos tipos de agrupamentos (pares, pequenos e grandes grupos), oportunizando a socialização.
AÇÕES DE ACOLHIMENTO
  • Ao organizar aula para toda a classe, resuma os pontos-chave à medida que a aula vai avançando e realizando uma revisão e resumo final;
  • Confeccionar antes de cada aula, um mapa conceitual, um quadro resumido ou um esquema prévio, que englobe as principais idéias do que vão trabalhar nas próximas horas ou dias;
  • Programe as aulas organizando momentos em que se realize supervisões individualizadas. Apenas 5 minutos após uma explicação ao grupo, o professor pode aproximar-se do aluno com SD e comprovar o que entendeu, é muito importante.
  • Animar os colegas para que ajude e apóie o colega com SD em suas tarefas;
  • Quebrar a tradicional regra que diz: não se pode colar, pode ser desconsiderada. Pois neste caso o objetivo final é a aprendizagem de todos os alunos, e uma breve explicação ou modelo de um companheiro é mais efetivo que todos os esforços do professor.
AÇÕES DE ACOLHIMENTO
  • Ter momentos de descanso intercalando atividades;
  • Confeccionar um banco de materiais em sala de aula. Por exemplo, podem existir textos longos e textos curtos para cada tema;
  • Planejar atividades varias para um mesmo objetivo, utilizando materiais ou estratégias diversas;
  • Realizar uma distribuição flexível de espaços e tempos; Por exemplo, distribuir a turma em zonas de atividades ou tarefas e com horários em função do ritmo do trabalho dos alunos.
AÇÕES DE ACOLHIMENTO
  • Limitar exposições orais, complementando-as sempre que possível com outras formas de atividades, mais práticas e funcionais;
  • Revisar com freqüência o que foi trabalhado anteriormente, para verificar que as capacidades adquiridas não tenham sido esquecidas.
Realizando exercícios e provas
  • Empregar o ensino baseado em imagens e objetos, com apoio visual para facilitar a memorização e aplicação prática em situações reais.
Realizando exercícios e provas
  • A aprendizagem por meio de modelos ou por observação pode ser mais destacada nas crianças com SD. Permitir que o aluno tome seus colegas como referência antes ou durante a atividade;
  • Levar em conta também seus pontos fracos, por exemplo, limitando as exposições verbais em sala de aula, ou adaptando as explicações e tarefas à sua capacidade de atenção.
Realizando exercícios e provas
  • O aluno com SD e tem dificuldades em captar informações via auditiva, deve-se falar com a criança comprovando que esteja atenta, olhando no rosto e transmitindo-lhe mensagens diretas, curtas, concisas e sem duplo sentido.
  • Sentar-se nas cadeiras da frente;
  • Reforçar as exposições, instruções e ordens orais com expressões faciais, sinais ou gestos;
  • Conceder tempo suficiente à criança para que processe a informação e possa responder, respeitando a lentidão de sua resposta.
AVALIANDO O ALUNO COM SD
  • Para avaliar é preciso ter em mente quais os objetivos que ele deve atingir e os conteúdos a dominar.
  • Por meio das observações no dia a dia;
  • Pequenas atitudes são sempre indícios de progresso;
  • Fazer registros diários sobre o desempenho;
  • Compilar os trabalhos que realizam em sala de aula, transformando esse material num Portfólio (arquivo de produção dos alunos).
 
Fonte: Silvana Lima Psicopedagoga Clinica e Institucional