domingo, 20 de outubro de 2013

DISLEXIA : Alguns aspectos práticos a serem observados no atendimento institucional




Atitudes que o professor deve ter para facilitar a aprendizagem:

Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico.
Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira.
Valorizar os acertos.
Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões.
Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar.
Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes.
Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu.
Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário.

Observados na avaliação:
• Avaliar continuamente (maior número de avaliações e menor número de conteúdo);
• Personalizar a avaliação sempre que possível. Desenhos, figuras, esquemas, gráficos e fluxogramas, ilustram, evocam lembranças, ou substituem muitas palavras e levam aos mesmos objetivos;
• Quando a avaliação for idêntica a dos colegas, leia você mesmo (a), os enunciados em voz alta, certificando-se de que ele compreendeu as questões;
• Durante a avaliação preste a assistência necessária, dê a ele chance de explicar oralmente o que não ficou claro por escrito e respeite o seu ritmo.

Não registre a nota sem antes:
• Retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu;
• Pesquisar sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s);
• Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões e linguagens.
Orientação para sala de aula
Os disléxicos possuem características próprias e individuais assim como todos nós, ou seja, não existe uma “fórmula” igual para todos que os ajude na aprendizagem em sala de aula.
O mais importante é que as pessoas que lidam com eles possuam muita sensibilidade para perceber e sentir por qual caminho este aluno consegue aprender melhor. Algumas “dicas” são válidas, mas isso não quer dizer que todos se deem bem com elas.

Por exemplo:
• colocá-los sentados perto da professora e da lousa;
• acompanhar suas anotações ou pedir para que um colega o ajude a anotar datas de entrega de trabalhos, etc.;
• oferecer lápis de cores diferentes para escrever ou copiar da lousa como estímulo à escrita (escrever uma linha de cada cor, ou uma palavra de cada cor);
• valorizar muito o lado sensível que eles possuem, normalmente ligado aos animais, à natureza, ao ser humano ou trabalhos manuais como dobraduras;
• este lado sensível pode ser estimulado através do(da) professor(a) e dos próprios alunos, pedindo para que o disléxico apresente para a classe o que sabe sobre o assunto (com o objetivo de levantar sua auto – estima);
• oferecer-lhe uma régua para acompanhar a leitura; respeitar o seu ritmo e oferer tempo extra para que termine as atividades ou fazer um pequeno resumo da matéria e/ou dos exercícios, o disléxico não precisa ter todos os exercícios, priorize os mais importantes;
• oferecer-lhe apoio e compreensão nos momentos difíceis, com o cuidado de não fazer com que ele se torne vítima de uma situação e passe a se aproveitar dela, por exemplo: ele resolve não fazer mais nada só porque é disléxico, mostrar que ele é muito inteligente e pode fazer muita coisa!

Como interagir com o aluno disléxico:
Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;
Dar “dicas” e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividade na carteira;
Elaborar enunciados curtos com linguagem objetiva para ajudá-lo a decodificar o texto;
Se necessário subdivida o texto em partes, assim como as questões;
Valorizar os acertos;
Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento, por apresentar dificuldade quanto a orientação e mapeamento espacial, entre outras razões;
Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar;
Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda, para recados e lembretes;
Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu;
Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco, e para alunos que estão em séries mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos, sempre que necessário;
É equivocado insistir em exercícios de “fixação“: repetitivos e numerosos, isto não diminui sua dificuldade.

“O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socio-econômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.”

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 Fonte: Silvana Lima Psicopedagoga Clínica e Institucional

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