domingo, 27 de outubro de 2013

Seis formas de usar a nota do Enem rumo à universidade

Média vale em vestibulares e na seleção de bolsa ou financiamento estudantil.

Alunos realizam simulado do Enem
Desde sua criação, em 1998, o Enem vem ganhando importância. Se, no início, a prova tinha apenas a finalidade de medir o conhecimento dos alunos ao término do ensino médio, a avaliação tem, desde 2009, status de vestibular. Atualmente, o Enem faz parte dos processos seletivos de instituições públicas e privadas de nível superior, tornando-se um passaporte para a universidade.
Na mesma medida em que ganhou importância, o Enem passou a receber mais candidatos. A primeira edição, em 1998, contou com 157.221 inscritos; em 2012, o número ultrapassa os 5,7 milhões – um recorde. Nem todos sabem, porém, que a nota obtida na prova pode ser usada de diferentes formas. É possível apresentá-la para o acesso à universidade federal, mas também para participar do Programa Universidade Para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições privadas. Saiba como usar sua média a seguir:

Sisu

O Enem é requisito básico para disputar uma das vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para universidades federais, estaduais e institutos de tecnologia. De acordo com levantamento do site de VEJA, pelo menos 92 instituições utilizam o sistema para o preenchimento parcial ou total de suas vagas. Mas atenção: para brigar por uma vaga, é preciso redobrar os cuidados com a redação. Uma nota zero nessa prova impede o candidato de concorrer a vagas do programa federal. 

Universidades públicas e privadas


Há universidades públicas que não aderem ao Sisu, mas utilizam a nota do Enem em seus processos seletivos. Algumas instituições utilizam o Enem em substituição à primeira fase do vestibular; outras, como complemento à nota.

Prouni

Todos os alunos interessados em concorrer a uma vaga no Programa Universidade Para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo em universidades privadas a estudantes de baixa renda, são obrigados a realizar o Enem. Mas não basta fazer a prova, é preciso obter no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (ciências da natureza, ciências humanas, linguagens, matemática e redação). Quem quer brigar pela vaga deve evitar ainda a nota zero em redação.

Financiamento estudantil

Desde 2011, o Enem é obrigatório para quem deseja solicitar o Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (Fies). A regra vale para quem concluiu o ensino médio a partir de 2010. Diferentemente do Prouni, o Fies não impõe restrições relativos à média dos candidatos para conceber o financiamento.

Ciência sem Fronteira

A importância do Enem não se encerra com o ingresso no ensino superior. Para os universitários interessados em estudar no exterior, o exame é etapa obrigatória na disputa por bolsas do programa Ciência sem Fronteira - que, até 2015, pretende enviar 101.000 jovens para cursos de graduação e pós-graduação do exterior. No processo seletivo, os candidatos são avaliados ainda segundo o desempenho acadêmico e domínio de língua estrangeira. Estudantes com nota superior a 600 pontos no Enem têm preferência. 

Certificação do ensino médio

Pessoas com mais de 18 anos que não concluíram o ensino médio podem obter o certificado de conclusão desta etapa escolar por meio do Enem. A opção deve ser informada pelo candidato no ato da inscrição. Para a emissão do diploma, é preciso obter mais de 450 pontos em cada uma das áreas do conhecimento (ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática) e 500 pontos na redação.


Fonte: Revista Veja

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